CRYPTOCURRENCY - By Tradeview

Confira 3 dicas para não cometer erros com criptomoedas


Os investidores de criptomoedas que estão chegando no mercado podem cometer vários erros, mas três dicas podem ajudar a reduzir danos. E são vários os erros que podem ser cometidos por iniciantes do mercado.

Há certamente os já famosos golpes de pirâmides financeiras e esquemas ponzi, que prometem lucros altos e fixos. Por ser um tema em alta nos últimos anos, é possível que novos investidores já saibam detectar investidas dos golpistas.

Outros em alta são ataques phishing, que consiste em enviar um link ou aplicativo falso para vítimas em potencial, que ao interagir com esses podem cair na rede de hackers e deixar escapar informações valiosas.

Esses, contudo, são apenas alguns problemas que novos investidores podem encontrar em seu caminho.

Utilizar mensagens de texto via SMS em corretoras? Cuidado
Se o iniciante chega no mercado e decide comprar criptomoedas em corretoras, é importante criar uma conta com o maior número de etapas de segurança possível.

Isso por si não garante que suas criptomoedas não serão roubadas, visto que as corretoras são constantes alvos de hackers pelo mundo. Mesmo assim, dificulta um acesso não autorizado a um local que contém o dinheiro dos clientes.

Portanto, ao configurar uma conta em corretora e habilitar a autenticação em dois fatores (2FA), é bom lembrar que não utilizar a opção de SMS para receber os códigos de acesso.

Isso porque, ataques hackers do tipo “Sim Swap” tem aumentado pelo mundo e uma invasão em corretoras pode levar tudo dos investidores, como ocorrido em um caso recente no Brasil.

Lista de permissões de saques
Uma etapa importante de se configurar em corretoras também é a lista de permissões de saques, colocando endereços válidos de IP que pertencem ao investidor.

Assim, caso um acesso não autorizado aconteça em sua conta, a corretora identificará que o IP não pertence ao cliente e barrará o acesso de terceiros, normalmente hackers.

Essa importante etapa de segurança é negligenciada por muitos investidores, inclusive os mais veteranos do mercado. Configurar endereços de saques permitidos também é outra possibilidade para melhorar a segurança.

Senha de segurança das carteiras armazenada em qualquer lugar
Uma das dicas mais valiosas de um erro comum cometido por quem está chegando no mercado de criptomoedas envolve as carteiras.

Como é super importante que as moedas sejam armazenadas em um local seguro, fora de corretoras e de preferência sem conexão com a internet, usuários correm para criar seus endereços em carteiras.

Durante o processo de criar uma carteira, é gerada uma senha de segurança, também chamada de chave privada, que dá acesso aos fundos da carteira a quem tem sua posse.

Assim, ao obter sua chave privada, é recomendável guardar em um local seguro, que não corra risco de ser acessado por terceiros, pegar fogo, ou qualquer outra eventualidade que faça o investidor perder tudo.

Dica extra: estude e tenha calma
Após conhecer alguns dos principais erros que iniciantes podem cometer ao iniciar sua jornada com Bitcoin e criptomoedas, a dica extra é a principal.

Isso porque, sem estudo sobre as ferramentas e boas práticas do mercado, comprar em corretoras, transferir moedas pelas redes, entre outras atividades, se torna uma atividade arriscada.

Dessa forma, antes de sair comprando qualquer moeda em uma corretora desconhecida, esperando ter lucros rápidos e fáceis, é importante se debruçar sobre manuais técnicos e fundamentais do mercado e operar com calma, sempre garantindo a segurança em primeiro lugar.

Ações dos EUA perdem US$ 1,25 trilhão em um dia – mais do que todo valor do mercado de criptomoedas


Ativos de risco sofrem um grande golpe, já que o presidente do Fed, Jerome Powell, permanece firme em relação ao combate à inflação e à política monetária restritiva.

O Bitcoin (BTC) e as altcoins caíram muito em 26 de agosto, depois que o Federal Reserve dos Estados Unidos fez comentários agressivos sobre a política monetária.

De maneira geral, todos os ativos de risco sofreram um grande impacto – as ações dos EUA perderam cerca de US$ 1,25 trilhão em uma única sessão.

Analista: Powell aposenta retórica de "aterrissagem suave"
Como os comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, sugeriram que aumentos maiores das taxas de juros ainda estavam definitvamente na mesa, apesar de dados recentes sugerirem que a inflação já está desacelerando, os investidores correram para reduzir o risco.

"Restaurar a estabilidade de preços provavelmente exigirá a manutenção de uma postura política restritiva por algum tempo. O registro histórico adverte fortemente contra o afrouxamento prematuro da política monetária", disse Powell no simpósio anual de Jackson Hole.

O S&P 500 fechou em queda de 3,4% na sexta-feira, 26, atingindo seus níveis mais baixos desde o final de julho. O Nasdaq Composite Index copiou o movimento e ampliou as perdas, caindo 4%.

Ao fim e ao cabo, o mercado de ações dos EUA perdeu mais valor do que todo o valor de mercado do Bitcoin e demais criptomoedas.

A capitalização de mercado das criptomoedas caiu de US$ 1,029 trilhão para US$ 936,87 bilhões da noite para o dia, representando uma queda de 8,95%, de acordo com dados do Cointelegraph Markets Pro e da TradingView..

Cotação do Bitcoin hoje 26/08/2022: Nova baixa de mais de 1% sugerindo touros muito fracos e ursos de olho em US$ 18 mil


Como antecipado na análise anterior o Bitcoin enfrenta nova dificuldade mostrando os touros fragilizados. Queda abaixo de US$ 21 mil pode levar o BTC a testar US$ 18 mil novamente

A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin, está cotado na manhã desta sexta-feira, 26/08/202, em R$ 108,554.73. O Bitcoin começa o dia com uma pequena queda de mais de 1% e o Ethereum em queda de 2,5%.

"Não temos grandes novidades que acontecerão nos próximos dias e o comportamento lateralizado do mercado pode continuar. Nos dados on-chain seguimos vendo o acúmulo dos investidores de longo prazo (LTH), que já possuem 13,5 milhões de bitcoins em mãos. Outro dado que aponta para essa mesma acumulação é o saldo de bitcoins nas exchanges que continua diminuindo e se encontra no menor patamar dos últimos 4 anos", destacou André Franco, Head da área de Research do Mercado Bitcoin.

O analista do Cointelegraph, William Subberg, destaca que o Bitcoin ( BTC ) caiu para mínimos diários em 26 de agosto, à medida que os nervos do mercado aumentaram em novos desdobramentos de acontecimentos macroeconômicos.

Blues pré-Fed atingem os mercados BTC
Dados do Cointelegraph Markets Pro e TradingView mostraram que o par BTC/USD caiu para US$ 21.332 no Bitstamp antes de novos comentários de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve dos Estados Unidos.

Parte do simpósio anual do Fed em Jackson Hole, Powell estava programado para fazer um discurso no dia que os espectadores esperavam fornecer novas pistas sobre a política econômica daqui para frente.

Com a inflação do Índice de Preços ao Consumidor dos EUA (CPI) desacelerando desde junho, os juros permaneceram altos em relação à extensão dos aumentos das principais taxas de juros em setembro.

Resumindo a situação econômica atual nos EUA, o analista macro David Hunter argumentou que o Fed não teria escolha a não ser mudar de rumo antes do final do ano.

“Muitos sinais de que estamos em recessão com a economia continuando a desacelerar”, disse ele aos seguidores do Twitter esta semana:

“PMIs compostos em 45, habitação rolando rapidamente, varejo é fraco, condições de trabalho estão se deteriorando. No exterior é ainda pior. E a inflação está rolando e provavelmente surpreenderá no lado negativo.

De acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group, no entanto, a maioria ainda era a favor de uma repetição do aumento de 75 pontos-base de julho.

Desta foma, com o pessimismo voltando ao mercado os analistas tem pontuado o nível de US$ 21 mil como suporte fundamental. Portanto os traders devem ficar de olho no patamar. Qualquer queda abaixo deste nível, se sustentada, pode levar a queda adicionais que devem levar o BTC a testar US$ 18 mil novamente.


Bitcoin, Ethereum e cia: o inverno das criptomoedas é mais longo do que o esperado


Investing.com – A maioria dos investidores de criptomoedas que entraram no setor no outono passado estão fazendo a mesma pergunta – quando o inverno de criptomoedas finalmente terminará? Eles compraram no topo do rali e agora estão com perdas de 70% ou mais.

No entanto, o desenvolvimento futuro dos preços de criptomoedas como Bitcoin e Ethereum não depende apenas da rapidez com que os ecossistemas digitais crescem. A recente alta também foi alimentada por especuladores que investem dinheiro barato obtido das políticas monetárias frouxas dos bancos centrais.

Com isso em mente, não se espera que o atual ciclo de aperto do banco central veja os valores de mercado de criptomoedas atingirem novos recordes.

O CEO da exchange de criptomoedas Coinbase (BVMF:C2OI34)(NASDAQ:COIN), Brian Armstrong, acredita que a tendência não será revertida antes de 2023. O medo geral de outro colapso do mercado atualmente é muito alto:

“Todos esperamos que dure apenas 12 a 18 meses e que haja uma recuperação significativa. Mas é claro que você deve planejar que pode demorar mais, o que também vemos."

É claro que, com a queda nos preços das criptomoedas, o interesse nesse segmento de mercado muito volátil também diminuiu. As exchanges de criptomoedas também estão sentindo os efeitos, já que as vendas da Coinbase caíram 64%. Agora é vital que essas empresas sobrevivam ao inverno criptográfico, que não será o primeiro nem será o último, como explicou Armstrong:

“É claro que estamos em um pequeno ciclo de baixa, mas isso não é incomum para nós. Já passamos por quatro desses ciclos, embora a empresa tenha apenas 10 anos. Internamente temos um ditado: nunca é tão bom quanto parece, nunca é tão ruim quanto parece.”


Analistas apontam fim do sofrimento e novo rali do Bitcoin em meio a derretimento de rival do Ethereum


Duas análises convergem para a proximidade do fundo do poço e uma possível reversão de preço do BTC enquanto uma altcoin poderá ter dias difíceis.

Negociado em torno de US$ 21,4 mil e estável nesta quarta-feira (24), o Bitcoin (BTC) pode já estar contando os dias para o final de seu mercado de baixa, iniciado com um grande crash que abateu o mercado de criptomoedas no início de dezembro e fez derreter cerca de 70% da capitalização de mercado, percentual semelhante ao recuo do BTC desde então. 

A avaliação foi feita recentemente pelo analista de pseudônimo Pentoshi e converge para previsão do analista de dados on-chain Will Clemente, que disse aos seus 658 mil seguidores no Twitter que as fitas de hash indicam capitulação dos mineradores, o que poderá favorecer um novo rali do BTC.

Caso o Bitcoin troque os dias de agonia por novas altas de preço, o mesmo poderá não acontecer para o Cardano (ADA), token de uma das redes blockchains consideradas como uma das principais concorrentes da rede Ethereum (ETH). Pelo menos foi o que sugeriu o popular trader de pseudônimo Capo ao dizer para seus 485 mil seguidores que o ADA deverá sofrer uma grande queda de preços ao longo das próximas semanas.

Em relação ao Bitcoin, Pentoshi observou que a criptomoeda tangenciou a linha de US$ 20 mil três vezes em um período de aproximadamente um mês, o que seria um indicador de que a demanda de BTC se esgota nesta região e, portanto, uma área de reversão de preço. 

“Coisas que parecem seguras, mas não são... Podemos subir? Sim. Eles quase certamente serão executados e ou levarão a uma bomba nuclear. Também sim. Estes quase sempre são configurados como uma armadilha para longos que se acumulam ao longo do tempo pensando que é 'suporte de titânio'”, disse.

Pentoshi acrescentou que o BTC está sendo negociado abaixo da média móvel de 200 semanas, o que marcou o fundo em ciclos de baixa em outros períodos e que os traders que compraram a criptomoeda no topo do último rali, chegaram atrasados e acabaram vendendo para reduzirem suas perdas. 

Por sua vez, o analista cripto Will Clemente usou outra métrica para argumentar que o BTC virou para uma tendência de alta pela primeira vez este ano. No caso as fitas de hash, que tentam identificar momentos de capitulação por parte dos mineradores, o que se traduz como uma espécie de desistência que leva os investidores a venderem pelo menor preço, de acordo com a plataforma de análise on-chain LookIntoBitcoin. 

“As fitas de hash do Bitcoin emitiram um sinal de compra pela primeira vez desde agosto de 2021, marcando o fim de um período de mais de dois meses de capitulação do minerador e profunda pressão nas margens do minerador”, explicou.

Clemente ponderou que o indicador é baseado nas médias móveis da taxa de hash, o que depende de alguma capacidade de lucratividade com o preço do BTC. 

“Houve vários miniperíodos capitulatórios (veja você mesmo abaixo), mas as fitas de hash ofereceram bons sinais em geral.
Eu gosto deles porque semelhantes ao Puell Multiple, eles são simples e baseados nos primeiros princípios em torno da lucratividade do minerador. Essa indicação significa que os mineradores estão se conectando novamente, aumentando o custo de produção do BTC”, justificou. 

No que diz respeito ao ADA, Capo usou um mapeamento a partir de maio para observar um padrão de cunha ascendente que se iniciou com o rali do final de julho e fez o token se aproximar de US$ 0,60 no dia 16 de agosto, quando a altcoin, por conta do recuo do mercado, iniciou uma retração acumulada em 25% na última semana. O analista, que também mapeia picos e vales, acredita que o ADA cairá para a faixa de US$ 0,28 a US$ 0,30 nas próximas semanas, o que representaria uma retração em torno de 40% em relação a US$ 0,46 que era precificado o token na manhã desta quarta-feira (24).

O que também parece não está ajudando a Ethereum killer é o atraso da atualização Vasil, um aguardado hard fork na rede Cardano, objeto de tensões na comunidade, embora o fundador do protocolo, Charles Hoskinson, tenha argumentado não ser culpado, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

Empresários de criptomoedas são alvo da Polícia Civil em SP por prática de pirâmide financeira


Um casal de influenciadores e empresários de setor de criptomoedas foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Civil em São Paulo, que começou às 5h da madrugada desta terça-feira (23).

Philip Wood Han e Carla Moreira Han são suspeitos de prática de pirâmide financeira e lavagem de dinheiro, entre outras atividades criminosas, por meio de gestoras de criptomoedas que operam no país sem licença para funcionamento.

Segundo policiais informaram o Estadão, o casal seria responsável pela operação de ao menos seis empresas investigadas por práticas de pirâmide financeira.

WCM777, Mr. Link, ifreex, Fx Trading, F2 Trading e My Hash são as companhias de criptomoedas investigadas. Dessas, as três últimas prometiam lucros de até 50% sobre o capital investido por meio de transações especulativas envolvendo moedas virtuais, como o bitcoin.

O inquérito da Polícia Civil apontou que as empresas foram lançadas de modo sequencial nos últimos nove anos. Todas prometendo investimentos ligados à tecnologia e criptoativos, apostando no marketing multinível para ganhar visibilidade rapidamente.

Contudo, os investigadores avaliaram que esses investidores terminavam, invariavelmente, lavrando boletins de ocorrência, considerando-se vítimas de estelionato.

Uniswap bloqueia mais de 250 carteiras cripto ligadas a sanções ou crimes


A exchange descentralizada (DEX) Uniswap bloqueou 253 endereços de carteiras de criptomoedas que estiveram, de alguma forma, ligadas a crimes ou a sanções.

Conforme informou o desenvolvedor e colaborador da Yearn Finance, Banteg, no Twitter, o bloqueio em questão se deu ao longo dos quatro meses em que a Uniswap trabalhou com a empresa de análise de blockchain TRM Lab.

Os dados sobre a inserção de carteiras na lista de restrições da Uniswap foram publicados no GitHub pelo engenheiro de software da Uniswap, Jordan Frankfurt. Então, Banteg obteve acesso aos dados e os divulgou na rede social.

Uniswap bloqueia endereços de cripto

De acordo com as informações de Frankfurt, os endereços em questão foram bloqueados, em sua maioria, por ligação com fundos roubados ou por estarem vinculados a serviços misturadores de criptoativos, como o Tornado Cash, por exemplo, que foi sancionado pelos Estados Unidos recentemente.

Contudo, Banteg destacou que cerca de 12% dos endereços bloqueados sofreram “danos colaterais”. Ou seja, não estavam diretamente ligados a crimes ou a sanções e mesmo assim sofreram bloqueios.

30 out of 253 of blocked addresses, or around 12%, have an associated ens name. most are likely legitimate users that have fallen to trm collateral damage. pic.twitter.com/TEfz2gKn5K
— banteg (@bantg) August 19, 2022

“30 dos 253 endereços bloqueados, ou cerca de 12%, têm um nome ENS [Ethereum Name Service] associado. A maioria é provavelmente de usuários legítimos que sofreram danos colaterais da TRM.”

Ainda segundo Banteg, a agência verifica “tanto a posse quanto a contraparte de um negócio ‘perigoso'” e isso podem contribuir para o bloqueio”. Ele observou que a informação “não era para ser pública”, mas disse que as pessoas podem ter uma “exibição única do primeiro vazamento [TRM Labs]”.

Uniswap se une à TRM Labs A Uniswap se uniu ao provedor de conformidade TRM Lab em abril deste ano. Como consequência disso, quando alguém interage com o site da DEX, o endereço dessa pessoa vai para a TRM Labs. Em seguida, a agência identifica o endereço e o enquadra em um dos sete níveis de risco, pré-estabelecidos pela Uniswap.

Quatro dos sete níveis dizem respeito a endereços sob sanção, fundos roubados, ou oriundos de mixers de cripto, de ataques hackers ou de esquemas fraudulentos.

Já os outros três níveis estão ligados a material de abuso sexual infantil, fundos usados para financiamento de terrorismo ou fundos oriundos de hackers conhecidos. No caso de o endereço ser alvo de um bloqueio, este acontece no nível front-end do protocolo Uniswap.

Conforme explicou Frankfurt, a DEX bloqueava, no início, os endereços que estavam vinculados a sanções, mesmo que de forma indireta. No entanto, a exchange foi reduzindo os bloqueios dessa categoria.

Agora, a Uniswap só bloqueia endereços sancionados de forma direta ou então os que receberam fundos roubados ou vindos de hacks.

3 razões pelas quais o preço do Bitcoin não está no fundo


Fractais do mercado em baixa, técnicas fracas e riscos macro continuam sinalizando mais dor para o Bitcoin à frente.

O Bitcoin (BTC) se recuperou modestamente em 20 de agosto, mas permaneceu no caminho para registrar seu pior desempenho semanal nos últimos dois meses.

As fitas de hash Bitcoin piscam o sinal inferior
No gráfico diário, o preço do BTC subiu 2,58%, para US$ 21.372 por token, mas ainda caiu quase 14,5% na semana, seus piores retornos semanais desde meados de agosto. No entanto, alguns indicadores on-chain sugerem que a fase de correção do Bitcoin pode estar chegando ao fim.

Isso inclui Hash Ribbons, uma métrica que rastreia a taxa de hash do Bitcoin para determinar se os mineradores estão em modo de acumulação ou capitulação. A partir de 20 de agosto, a métrica está mostrando que a capitulação dos mineradores acabou pela primeira vez desde agosto de 2021, o que pode resultar na mudança do momento do preço de negativo para positivo.

No entanto, o Bitcoin não conseguiu ignorar uma enxurrada de indicadores negativos predominantes, desde configurações técnicas negativas até sua exposição contínua a riscos macro. Portanto, apesar das métricas otimistas da cadeia, uma continuação de baixa não pode ser descartada. 

Aqui estão três razões pelas quais o fundo do mercado do Bitcoin pode ainda não ter chegado.

Cunha de aumento de preço do BTC quebra
O declínio do preço do Bitcoin esta semana desencadeou uma quebra de cunha crescente, sugerindo mais perdas para a criptomoeda nas próximas semanas.

Cunhas ascendentes são padrões de reversão de baixa que se formam depois que o preço sobe dentro de um canal ascendente em contração, mas resolve depois que o preço sai dele para o lado negativo, o que pode resultar em uma queda tão baixa quanto a altura máxima da cunha.

A aplicação dos princípios técnicos no gráfico BTC acima apresenta US$ 17.600 como a meta de quebra de cunha crescente. Em outras palavras, o preço do Bitcoin pode cair aproximadamente 25% até setembro.

Os touros do Bitcoin estão julgando mal o Fed
O Bitcoin subiu aproximadamente 45% durante sua formação de cunha crescente, depois de atingir o fundo local em cerca de US$ 17.500 em junho.

Curiosamente, o período de movimentos positivos do Bitcoin coincidiu com as crescentes expectativas dos investidores de que a inflação atingiu o pico – e que o Federal Reserve começaria a cortar as taxas de juros em março de 2023.

As expectativas surgiram da declaração do FOMC do presidente do Fed, Jerome Powell, de 27 de julho. 

Powell:

"À medida que a postura da política monetária se aperta ainda mais, provavelmente será apropriado diminuir o ritmo dos aumentos enquanto avaliamos como nossos ajustes cumulativos de política estão afetando a economia e a inflação."

No entanto, o gráfico de pontos do Fed mais recente mostra que a maioria das autoridades prevê que as taxas atinjam 3,75% até o final de 2023, antes de cair para 3,4% em 2024. Portanto, as perspectivas de cortes nas taxas permanecem especulativas.

O presidente do Fed de St Louis, James Bullard, também observou que apoiaria um terceiro aumento consecutivo de 75 pontos-base na reunião de política do banco central em setembro. A declaração está em linha com o compromisso do Fed de reduzir a inflação para 2% em relação ao nível atual de 8,5%.

Em outras palavras, o Bitcoin e outros ativos de risco, que caíram em um território de baixa quando o Fed iniciou um ciclo de aperto agressivo em março, devem permanecer sob pressão nos próximos anos.

Se a história é um indicador...
A recuperação contínua do preço do Bitcoin corre o risco de se transformar em um falso sinal de alta, devido aos rebotes semelhantes do ativo durante os mercados de baixa anteriores.

O preço do BTC se recuperou em quase 100% - de cerca de US$ 6.000 para mais de US$ 11.500 - durante o ciclo de mercado de baixa de 2018, apenas para eliminar completamente os ganhos e cair para US$ 3.200. Notavelmente, rebotes e correções semelhantes também ocorreram em 2019 e 2022.

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Taxas da rede Ethereum caem, e BitPreço volta a aceitar depósitos em ERC20


Em 2021 vimos o mercado de criptomoedas ficar muito aquecido, com altas históricas das principais moedas, e um grande movimento de entrada de novos investidores. Aspectos que são muito positivos para o fomento do mercado. Mas que também trouxeram alguns reflexos indesejados.

Foi exatamente o caso da rede Ethereum, e das suas taxas de transação, que bateram recordes de valor, com operações de saques e depósitos de tokens ERC20 chegando a custar US $200 em alguns momentos. 

A Ethereum é uma rede inovadora, sendo a responsável original pela introdução dos contratos inteligentes (Smart Contracts), e um ecossistema propício para a criação de aplicativos descentralizados (dApps). Mas as taxas da rede são um problema antigo. 

As taxas de rede representam o custo necessário para que a rede se mantenha em funcionamento, e realizando normalmente as transações. Todas as transações na rede possuem uma taxa, que têm um custo variado, levando em conta a oferta e demanda do mercado.

Momentos de alta movimentação na rede podem fazer com que as taxas subam rapidamente. E essa movimentação ocorreu na corrida de alta de 2021, refletindo de maneira direta sobre os valores das taxas. Para não ter que repassar estes custos aos clientes, a BitPreço decidiu interromper o uso dessa rede de forma temporária.

Em 2022, as taxas da rede Ethereum vem atingindo valores cada vez mais baixos, também reflexo da baixa ampla no mercado de criptoativos. Isso ocorre devido a um declínio no preço do ETH, e da diminuição de uso da rede, especialmente aplicativos DeFi. 

Diante dessa nova perspectiva, a BitPreço tomou a decisão de retornar com os serviços de depósitos em tokens ERC20, especialmente o Tether (USDT), moeda que trazia a maior demanda pelo serviço. Além disso, outros tokens da plataforma também utilizam essa rede, como PAXGold, BRZ Token, UNI, Axie Infinity (AXS).

Importante lembrar que a próxima grande atualização do Ethereum, o “The Merge”, previsto para setembro de 2022, não traz perspectivas de redução das taxas. Mas a redução deverá acontecer no futuro, com a implementação do Sharding (uma divisão da rede em partes independentes) na rede. 

As taxas parecem ter caído atualmente por conta do baixo uso da rede, especialmente aplicativos DeFi.


Usuário perde R$ 2,4 milhões em criptomoedas após cometer erro simples


Um usuário anônimo perdeu R$ 2,4 milhões em criptomoedas nesta quinta-feira (18) após cometer um pequeno erro, assinar uma mensagem na carteira MetaMask. Com isso, criminosos levaram cerca de 469 mil USDC, segunda maior stablecoin do mercado, sem que a vítima pudesse fazer algo a respeito.

Tal opção é comumente usada em dApps como exchanges descentralizadas. Entretanto, quando tal mensagem é usada em um site malicioso, isso significa que você está permitindo que criminosos acessem seus fundos.

Embora esta técnica seja antiga, mais usada para roubar NFTs de colecionadores que buscam entrar em qualquer airdrop que encontram, o roubo de uma stablecoin mostra que os atacantes também estão focando em outros grupos de investidores.

Investidor perde 469 mil USDC após um único clique

Segundo informações do usuário korpi, um investidor cometeu um pequeno erro que gerou uma perda de R$ 2,4 milhões após um contrato malicioso levar todos os seus 469 mil USDC. Tal relato serve de aviso para que outras pessoas não cometam o mesmo erro.

“A função de permissão foi introduzida para melhorar a experiência do usuário no Ethereum,” aponta korpi. “Ela permite que um usuário modifique os valores de aprovação sem enviar uma transação. Uma assinatura é suficiente. Com sua assinatura, qualquer pessoa pode chamar a função de permissão e atualizar a mesma para um terceiro.”


Em outras palavras, o usuário acabou assinando uma mensagem através da carteira MetaMask, talvez sem prestar atenção no que estava fazendo, em um site malicioso.

A partir dali, os criminosos usaram um contrato para drenar 468.819,97 USDC da carteira do investidor. Na imagem abaixo, é possível ver o uso da função “transferFrom”, onde o endereço da vítima aparece como remetente.


Portanto, este caso é um lembrete para que outros investidores não saiam clicando em todas mensagens que encontram na tela sem entender o que significam. No caso de dúvida, é melhor desistir, principalmente em sites pouco conhecidos.

O preço do Ethereum pode cair para US$ 1.500 se os touros não defenderem nível-chave, diz trader


O Ethereum mostra uma falta de pressão de compra, segundo o analista Akash Girimath. Para ele, esse desenvolvimento pode se inclinar a favor dos ursos se um certo nível de suporte for violado.

“O preço do Ethereum está se consolidando na faixa de US$ 1.852 a US$ 2.022. Porém, mostra fraqueza após o recente aumento na pressão de compra não se sustentar. Uma quebra desse intervalo significará o início de uma tendência de baixa”, disse.

Preço do Ethereum
No entanto, ele apontou que os investidores precisam estar cientes que uma rápida recuperação a qualquer momento pode pegar os vendedores a descoberto desprevenidos. Para evitar isso, os ursos devem aguardar uma quebra do nível de suporte de US$ 1.852 seguido por uma rejeição.

Em seguida, após esse movimento, os traders podem esperar uma queda de 6,7% para a faixa de US$ 1.730. Assim que esse nível for atingido, o ETH pode voltar a subir.

LEIA MAIS: Domínios do Ethereum Name Service (ENS) ultrapassam 2 milhões após quebrar recorde em julho

“Mas, se eles [os ursos] sobrecarregarem os compradores com sucesso, um colapso seguido de uma queda para US$ 1.543 pode ocorrer. Esse movimento provavelmente induzirá os formadores de mercado para US$ 1.446. Embora improvável, os investidores devem ter em mente que uma revisão do nível de US$ 1.280 também é possível, se o preço do Bitcoin sofrer uma liquidação”, disse.

Além disso, ele destaca que, apesar dos sinais de baixa, o The Merge é um evento significativo no horizonte para o ETH. E a narrativa em torno do evento causou uma enorme explosão nas altcoins e no ETH.

“Com o hype no The Merge ativo, uma quebra do nível de US$ 1.852, seguida por uma rápida recuperação, pode indicar que preços mais altos estão por vir”, analisou.

Nesse caso, ele disse que os traders precisam esperar por uma virada do intervalo de US$ 2.022 para um piso de suporte. Tal movimento será um sinal para uma posição comprada. Depois, devem aguardar um novo teste dos níveis de resistência de US$ 2.158 e US$ 2.266.

Faraó do Bitcoin: Justiça toma decisão no julgamento do criador da GAS Consultoria


Julgamento é adiado por pedido de vista de desembargador; relator deu voto favorável ao Habeas Corpus de Glaidson Acácio do Santos

O julgamento do pedido de Habea Corpus do chamado Faraó do Bitcoin Glaidson Acácio dos Santos no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) foi adiado na terça-feira (16) após um pedido de vista do desembargador André Fontes. O criador da GAS Consultoria está sendo julgado na 2ª Turma Especializada do TRF-2 por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.

Por enquanto apenas um voto foi dado, o do relator Flávio Lucas, e a decisão foi pela concessão do Habeas Corpus para Glaidson. Agora restam decidir os desembargadores André Fontes e Wanderley Sanan. Ainda não há uma data definida para a continuidade do julgamento.

No entanto, mesmo que Glaidson receba o HC do TRF-2, dificilmente sairá da prisão. O criador da GAS Consultoria é réu por crimes financeiros nas esferas Estadual e Federal, e também por homicídio em caso que corre na Comarca de São Pedro da Aldeia (RJ).

Além disso tudo, a Justiça autorizou um pedido de prisão preventiva contra Glaidson na última sexta-feira (12). Segundo a Polícia Federal, investigações apontam que ele teria se aliado a um comparsa do falecido traficante colombiano Pablo Escobar no esquema que seria responsável por fraudes bilionárias no Brasil e com captação de recursos em países como EUA e Portugal.

Mas a corte não contava com o entusiasmo dos apoiadores de Glaidson: mais de 500 pessoas entraram na chamada e começaram a tumultuar, falando no chat e até abrindo os microfones e câmeras.

Conforme descreve reportagem do jornal O Globo, o presidente da turma, desembargador Flávio Lucas, encerrou a sessão após ter feito advertências.

Prisão do Faraó do Bitcoin
A primeira fase da Operação Kryptos foi desencadeada em agosto do ano passado para investigar a GAS Consultoria. Sediada na Região dos Lagos (RJ), a empresa operava nos moldes de um esquema de pirâmide financeira.

Glaidson foi preso na manhã do dia 25 de agosto de 2021 no âmbito dessa operação. Na ocasião, outros membros do esquema foram presos enquanto outros conseguir escapar da polícia e fugir do Brasil, como a esposa de Glaidson, Mirelis Yoseline Diaz Zerpa.

A GAS Consultoria captava clientes com promessas de rendimentos que supostamente viriam do trade de criptomoedas. Mais tarde, seu modelo de operação, supostamente de uma pirâmide financeira, desencadeou uma série de investigações pelas autoridades brasileiras.

Durante a operação, os agentes da PF e Receita Federal apreenderam 591 bitcoins, dezenas de carros de luxo e mais de R$ 13 milhões em espécie.

Mineradores de Bitcoin 'holdam' 27% menos BTC após 3 meses de grandes vendas


Os “hodlers de último recurso” da indústria não tiveram escolha a não ser vender suas moedas, mas a tendência está se invertendo ferozmente este mês, mostram os dados.

De acordo com uma nova previsão da empresa de análise de criptomoedas Arcane Research, os mineradores continuarão vendendo mais Bitcoin (BTC) do que ganham.

Mineradores venderam quase 30% do estoque recorde de BTC desde maio
A viagem para US$ 25.000 este mês diminuiu a pressão sobre um setor de mineração de Bitcoin que lutou ao longo de 2022.

Em um ponto, abundavam os temores de que o custo de produção dos mineradores fosse muito maior do que o preço à vista do Bitcoin e que as vendas pesadas resultariam para que os mineradores permanecessem no negócio. Pior ainda, muitos podem ter que se aposentar completamente porque suas atividades não são mais financeiramente viáveis.

Dados do período desde maio pareciam confirmar que uma grande reviravolta estava ocorrendo. Como observa Arcane, apenas uma mineradora pública – Core Scientific – vendeu cerca de 12.000 BTC no período de maio a julho.

Embora a tendência tenha mostrado sinais de reversão no mês passado, serão necessários preços ainda mais altos do BTC para permitir que até mesmo os maiores operadores de mineração voltem a operar.

“Mesmo que os mineradores públicos tenham vendido menos da metade do valor em julho do que em junho, ainda vemos que eles estão drenando suas participações se observarmos a porcentagem da produção de bitcoin vendida”, explicou o analista da Arcane, Jaran Mellerud:

“Os mineradores públicos venderam 158% de sua produção de bitcoin em julho, tornando-se o terceiro mês consecutivo em que venderam mais de 100% da produção.”

Para contextualizar, em abril de 2022, as moedas holdadas dos mineradores estavam em alta, graças a anos de economia de pelo menos 60% do BTC recebido por meio de subsídios em bloco a cada mês.

Após as vendas subsequentes, no entanto, seu saldo tende a cair 30%, e só subirá até que o equilíbrio das despesas mensais seja restabelecido.

“Espero que a pressão de venda continue entre 100% e 150% da produção, a menos que algo significativo aconteça com o preço do bitcoin. Isso equivale a entre 4.000 e 6.000 BTC por mês”, acrescentou Mellerud.

O Bitcoin pode ter aumentado 36% em relação às mínimas de junho, mas para os mineradores, a dor continuará.

Luz no fim do túnel
Como o Cointelegraph relatou, um retorno muito necessário a dias melhores para os mineradores pode estar mais próximo do que parece.

A receita saltou quase 70% em agosto, enquanto a mineração de prova de trabalho (PoW), em geral, está aumentando em destaque além da esfera cripto.

As preocupações ambientais não estão mais retendo muito dinheiro, como evidenciado pela maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, elogiando o setor este mês.

Enquanto isso, o aumento constante dos fundamentos do Bitcoin fornece provas em tempo real de que a situação está se estabilizando para a espinha dorsal da rede Bitcoin. Dados do BTC.com estimam que a dificuldade deve aumentar cerca de 0,7% esta semana.

Bitcoin (BTC) perde força enquanto Ethereum (ETH) sobe; Binance congela ativos roubados da Curve e criador da Huobi estuda venda da corretora


O mercado de criptomoedas opera sem um rumo definido na manhã desta sexta-feira (12), enquanto investidores de ações aceleram as compras em meio a apostas de aperto monetário mais brando nos Estados Unidos. 

Dessa forma, o Bitcoin (BTC) registra baixa de 1,3% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 24.042,80, segundo dados do CoinGecko. Na contramão, o Ethereum (ETH) sobe 1%, negociado a US$ 1.901,32. 

No Brasil, o Bitcoin opera com pouca variação, em queda de 0,7%, cotado a R$ 123.881,66, segundo o Índice do Portal do Bitcoin (IPB).   

As altcoins são negociadas entre perdas e ganhos como Binance Coin (-1,5%), XRP (-0,7%), Cardano (-0,4%), Solana (-1,5%), Polkadot (-0,4%), Dogecoin (+0,2%), Alavanche (1,8%) e Shiba Inu (+0,4%).  

Bitcoin hoje 
O mercado acionário mantém a perspectiva de aumentos dos juros menos agressivos pelo Federal Reserve, depois de dados que mostraram desaceleração da inflação em julho nos EUA. Esse movimento aumenta a demanda por ativos de risco e ajudou a sustentar o Bitcoin acima de US$ 24 mil em grande parte da sessão na quinta-feira (11). Em sete dias, a maior criptomoeda mostra alta de 6%. 

Mas a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, disse em entrevista à Bloomberg Television que a inflação está muito alta e que prevê uma política monetária mais restritiva em 2023. Ela defende um aumento 0,5 ponto percentual dos juros em setembro, mas está aberta a outra alta de 0,75 ponto, se necessário. 

Fusão do Ethereum 
Apesar da desaceleração dos ganhos nesta sexta, o Ethereum acumula valorização de 18% em sete dias. A tão aguardada atualização pode ocorrer antes do esperado, em 15 ou 16 de setembro, de acordo com Anthony Sassano, cofundador do site de pesquisa EthHub e membro de destaque na comunidade da blockchain. A chamada “Fusão”, que resultará na migração da rede para o sistema de validação por proof of stake (PoS, na sigla em inglês), estava inicialmente programada para 19 de setembro. Sassano obteve a informação a partir de uma reunião com desenvolvedores do Ethereum na quinta-feira (11). 

Destaques das criptomoedas 
O CEO da Binance, Changpeng Zhao “CZ”, disse nesta sexta-feira (12) que a exchange congelou ou recuperou US$ 450 mil que foram roubados do protocolo DeFi Curve no início desta semana. 

Leon Li, fundador e CEO da exchange de criptomoedas Huobi, negocia a venda de uma participação majoritária na empresa. O acordo pode avaliar a Huobi em até US$ 3 bilhões, e a venda de uma fatia de 60% poderia render US$ 1 bilhão, disseram fontes à Bloomberg. Sam Bankman-Fried, da FTX, e o fundador da Tron, Justin Sun, teriam conversado com a Huobi sobre a aquisição das ações. 

Grandes gestoras de recursos têm redobrado a aposta no mercado de ativos digitais, apesar do inverno cripto. Nesta semana, a Abrdn, com 508 bilhões de libras em ativos, comprou uma participação na Archax, uma exchange de ativos digitais com licença no Reino Unido, informou o Financial Times. 

Nessa onda, a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, lançou um fundo privado de Bitcoin para clientes institucionais nos EUA. Segundo comunicado da empresa, o fundo vai acompanhar o preço da maior criptomoeda e atende à demanda de clientes que buscam exposição ao ativo mesmo com a desvalorização dos ativos digitais. 

Com cerca de US$ 8,5 trilhões sob gestão, a BlackRock já havia fechado uma parceria com a corretora cripto Coinbase na semana passada para oferecer negociação e custódia de Bitcoin a clientes institucionais por meio de sua plataforma Aladdin. 

E por falar em Coinbase: a ação da empresa dobrou de preço desde o fim de junho, mas a participação de mercado da maior exchange cripto dos EUA tem encolhido. Segundo dados da CryptoCompare citados pela Bloomberg, a fatia da Coinbase caiu de 10,7% em janeiro para 6,3% em julho. A Binance segue como a maior corretora cripto do mundo, com participação de 54% em julho. 

A Structure.fi lançou um aplicativo de negociação que combina ações tokenizadas e criptoativos com a meta de “remover barreiras ao investimento”. O app foi lançado em El Salvador, mas o objetivo é disponibilizá-lo em 98 países à medida que a empresa receba o sinal verde de agências regulatórias, contou ao The Block Bryan Hernández, cofundador da Structure.fi.  

A negociação de derivativos de criptomoedas em exchanges centralizadas atingiu US$ 3,12 trilhões em julho, um aumento de 13% na comparação mensal, mostram dados da CryptoCompare divulgados pela Reuters, um reflexo da recuperação dos preços. 

Bitcoin sustenta nível de US$ 23 mil e deve fechar melhor semana em quatro meses; Ethereum dispara 8%


BTC resiste bem à notícia de venda de posição da Tesla e segue em bom momento, abrindo espaço para ganhos em criptos menores

Mesmo em meio à notícia de que a Tesla vendeu 75% de sua reserva na moeda digital no segundo trimestre, o Bitcoin (BTC) conseguiu fechar a quinta-feira (21) próximo da estabilidade e abre nesta sexta-feira (22) em alta de 2%, sustentando o nível de US$ 23 mil. 

Com isso, a criptomoeda fica perto de fechar sua melhor semana em quatro meses – até aqui, os ganhos são de 12,92% no período, segundo a plataforma TradingView.

A resiliência do BTC libera altas em várias altcoins, que disparam até 20% hoje, caso da Curve DAO (CRV), que alimenta uma plataforma DeFi que oferece rendimento com stablecoins. 

Além disso, ApeCoin (APE) sobe 16,4% e  entre Synthetix Network (SNX) e Convex Finance (CVX), que têm alta de 15%.

Segunda cripto mais valiosa do mundo, o Ethereum (ETH) segue forte e avança 8,1%, para US$ 1.630.

“O Bitcoin estava mostrando sinais de um rompimento [para alta] potencialmente significativo, mas o movimento foi rapidamente interrompido depois que a Tesla divulgou o balanço”, explica o analista sênior da Oanda Americas, Edward Moya.

Para o especialista, no entanto, traders não deveriam ter se surpreendidos com a decisão de Musk de liquidar Bitcoin, dado o inverno cripto e os comentários do bilionário feitos durante o Fórum Econômico do Qatar, de que ele não havia recomendado investimento em em cripto.

“Este episódio não é um divisor de águas para o Bitcoin”, acrescentou Moya em sinal de otimismo.

Por outro lado, segundo o analista Glenn Williams, do CoinDesk, o indicador RSI, ferramenta técnica que mede a velocidade e a mudança dos movimentos de preços, aponta que a criptomoeda está em níveis de sobrecompra desde 19 de julho, o que sugere uma potencial queda pela frente.

Ainda assim, é possível que uma possível perda seja contida na região dos US$ 22 mil, apontada agora como um suporte (preço com alta interesse para compra).

Já o Ethereum, que mostra mais força neste mês por conta da expectativa de chegada da atualização “The Merge” (A Fusão, em português), pode estar chegando perto de um nível de resistência, em US$ 1.644 (preço com alto interesse para venda). Diante disso, traders podem ser encorajados a realizar ganhos em breve.


Taxas do Ethereum podem cair para US$ 0,002 após The Merge, afirma Vitalik Buterin 2022


O cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, voltou a falar sobre a The Merge durante a Blockchain Futurist Conference. Na conferência, Buterin destacou que a atualização pode ajudar a expandir o uso de segundas camadas (L2, na sigla em inglês) e, consequentemente, reduzir as taxas de transação.

De acordo com o site L2 Fees, as taxas de transação das L2 custam em torno de US$ 0,04 a US$ 1,06. Mas com a The Merge, este valor pode ficar numa faixa entre US$ 0,002 e US$ 0,05, o que significa algo entre R$ 0,01 e R$ 0,25 na cotação atual.

Com isso, a The Merge é vista como uma solução complementar ao uso de L2 dentro do Ethereum. Estas camadas existem justamente para executar operações, retirando a sobrecarga do Ethereum e reduzindo as taxas de transação.

LEIA MAIS: The Merge é confirmado no Ethereum

Volume na Optimism cresce 280%
Uma das principais soluções L2 para o Ethereum é a Optimism (OP), cujo valor total alocado (TVL) cresceu 284% somente em julho. Ou seja, os investidores estão deixando cada vez mais dinheiro em redes ligadas ao Ethereum, visando aproveitar a expectativa com a The Merge.

A Optimism funciona como uma camada intermediária de transações. O usuário insere uma transação na Optimism, como primeiro passo. Em seguida, a transação é enviada para a blockchain principal do Ethereum. Lá, a operação é concluída.

De maneira geral, as L2 funcionam da mesma maneira. Como a transação não chega diretamente pela mempool do Ethereum, o usuário não paga as taxas da blockchain, que são mais elevadas. Portanto, as L2 reduzem sensivelmente os custos.

E não são apenas as pequenas transações que se beneficiam disso: quem deseja programar no Ethereum também economiza custos. Afinal, esses programas pagam taxas muito elevadas na blockchain do Ethereum, e as L2 resolvem esse problema.

Consequentemente, a OP abriga 35 protocolos, incluindo o criador de mercado automatizado Velodrome, a exchange descentralizada Uniswap e a exchange de derivativos Synthetix.

The Merge aumentará capacidade de transações
A The Merge também aumentará a capacidade de transações na rede Ethereum, tornando mais fácil escalar o seu uso. E no quesito escalabilidade, as L2 também oferecem enormes vantagens.

No momento da escrita deste texto, a blockchain do Ethereum consegue realizar cerca de 30 transações por segundo (TPS). Ou seja, um número insuficiente para abarcar todos os projetos dentro da primeira camada.

É por isso que em momento de pico, quando mais pessoas utilizam a rede, as taxas disparam exponencialmente. Nesse ano, algumas pessoas tiveram que pagar até US$ 500 (R$ 2.500) para efetuar uma simples transação em momentos de alta demanda.

No entanto, de acordo com alguns analistas, a rede pode ser dimensionada para 100 mil transações por segundo com a atualização The Merge. As soluções de L2 vão melhorar ainda mais essa capacidade, aumentando o leque de usos do Ethereum sem fazer os custos dispararem.

Bitcoin BTC ultrapassa US$ 24,5 mil após dado surpreendente nos EUA


O bitcoin iniciou esta quinta-feira (11) no campo positivo. 

Nas últimas 24 horas, a criptomoeda subiu 4,81%, chegando aos US$ 24,5 mil. 

A valorização acontece após o resultado do do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que veio abaixo do esperado pelo mercado. 

O consenso era de que a inflação do país entre julho de 2021 e julho de 2022 atingisse 8,7%, mas o indicador ficou em 8,5%.

Na esteira do otimismo gerado pelo dado inflacionário norte-americano, o Ether também apresentou alta de 9,89% nas últimas 24h, atingindo os US$ 1,9 mil. 

Além disso, a fusão – processo conhecido como “The Merge” – bem sucedida na rede de testes Goerli, último ensaio antes da atualização final, também alavancou a cripto nesta manhã.

Diretor da Ripple XRP sugere que Satoshi Nakamoto poderá vender até 1 milhão de bitcoins


Para o CTO da Ripple, a quantia de 1 milhão de bitcoins que Satoshi Nakamoto tem em sua posse pode ser interpretada diversamente. O criador do Bitcoin foi o primeiro minerador da rede, quando ainda estava construindo a tecnologia.

Como por algum tempo Satoshi teve de minerar até que outras pessoas conhecessem a rede e lhe ajudassem, ele obteve uma grande recompensa em bitcoins, estimados em 1 milhão de moedas.

Tal situação já o levou a ser considerado uma das pessoas mais ricas do mundo quando o bitcoin chegou a quase 70 mil dólares. Contudo, Satoshi Nakamoto é uma personalidade desconhecida que sumiu em 2010 e nunca movimentou as moedas.

Muitos acreditam que ele nunca deverá vender os ativos, mas a opinião não é unânime entre críticos do bitcoin.

CTO da Ripple coloca moedas de Satoshi Nakamoto sob análise
Ao ver a página da Ripple no site CoinMarketCap, um usuário destacou que o número de XRP travadas está sendo considerada como parte circulante da moeda no mercado.

Esse é um tema sensível na comunidade, visto que este é justamente um dos pontos onde o projeto é acusado de ser centralizado. Pedindo explicações, o usuário marcou os principais responsáveis pelo ecossistema e recebeu diversas respostas.

Uma delas foi do CTO da Ripple, que conversou inclusive sobre o Bitcoin e Satoshi Nakamoto, quando um usuário lembrou que o criador do bitcoin tem 1 milhão de moedas.

Para o internauta, as moedas de Satoshi deveriam ser removidas do circulante do Bitcoin, visto que ele nunca mais deverá mover as moedas.

No entanto, o CTO da Ripple não concordou plenamente com essa informação, indicando que acredita que o criador do Bitcoin poderia voltar e gastar suas moedas a qualquer momento. Mesmo assim, ele disse que considerar o circulante de uma criptomoeda envolve julgamentos pessoais.

David criticou a forma como dados são apresentados
Sobre as XRP travadas e mesmo assim consideradas como circulantes, David disse que sites como CMC devem ser responsáveis com sua audiência, de forma que se ele fosse o mantenedor do domínio ele faria isso.

Em 2017, o CTO da Ripple divulgou uma carta sobre como funciona o escrow da Ripple, para que todos os interessados pudessem entender o mecanismo.

É importante lembrar que, mesmo com a fala do CTO da Ripple, Satoshi Nakamoto sumiu sem lucrar nada e nunca indicou que voltaria e nem que gastaria suas moedas.

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